PSICANÁLISE & CINEMA “A Bela da Tarde” de Luis Buñuel

Verdadeiro clássico, A Bela Da Tarde, filme francês de 1967, foi dirigido pelo surrealista Luis Buñuel, grande parceiro de Salvador Dalí. É baseado no livro de Joseph Kessel (1898-1979), escritor e jornalista nascido na Argentina, membro da Academia Francesa e seguidor da vertente do psicologismo francês.
Luis Buñuel, o mestre do surrealismo no cinema, foi também um grande pensador e critico feroz, sempre construindo na forma de uma rica e complexa rede de simbologia em suas obras. A Bela da Tarde, Intrigante e extremamente poético, nos faz mergulhar nas obscuridades do desejo, no mundo das pulsões, onde nem tudo pode ser explicado ou entendido racionalmente. Nada a se estranhar, visto que o mistério é um ingrediente essencial à vida humana. Mais importante do que decifrar quando a protagonista imagina, sonha as coisas ou quando as vive realmente, é deixar-se levar pela mente criativa e anti-convencional, não havendo diferença entre viver e sonhar: sonho bem real… Nisso, se acrescenta a absoluta presença da beleza aristocrática de Catherine Deneuve em contraste com a vida promíscua da personagem Severine. O real e o onírico se misturam.
Não há respostas, apenas perguntas sem justificativas. É uma discussão psicológica, e não moralista, do caráter da personagem. Seria essa escolha fruto de uma reedição de algum abuso sexual na infância dela? Ou a construção necessária de uma fantasia de abuso sexual na infância, como nos relata Freud em seus estudos sobre a histeria? Necessária porque é a possibilidade, um indicativo de o sujeito assim ingressar na estrutura da neurose, como nos relata Freud em seus estudos sobre a histeria em 1893 - 1895.
O filme traz um tema sempre atual, e pode ser relacionado à pergunta que a Psicanálise deixa, tanto em Freud quanto em Lacan: “Afinal, o que quer uma mulher…?”
Sinopse: no enredo, Séverine, casada com um cirurgião de sucesso, é jovem e rica, mas infeliz. Acaba procurando um discreto bordel para realizar fantasias sexuais e conseguir o prazer que o marido não consegue lhe dar. Curiosa, Séverine termina acostumando-se a uma vida dupla. Até o aparecimento de Marcel, um delinquente que se enamora dela, e acaba por complicar sua cômoda situação.
Luis Buñuel, o mestre do surrealismo no cinema, foi também um grande pensador e critico feroz, sempre construindo na forma de uma rica e complexa rede de simbologia em suas obras. A Bela da Tarde, Intrigante e extremamente poético, nos faz mergulhar nas obscuridades do desejo, no mundo das pulsões, onde nem tudo pode ser explicado ou entendido racionalmente. Nada a se estranhar, visto que o mistério é um ingrediente essencial à vida humana. Mais importante do que decifrar quando a protagonista imagina, sonha as coisas ou quando as vive realmente, é deixar-se levar pela mente criativa e anti-convencional, não havendo diferença entre viver e sonhar: sonho bem real… Nisso, se acrescenta a absoluta presença da beleza aristocrática de Catherine Deneuve em contraste com a vida promíscua da personagem Severine. O real e o onírico se misturam.
Não há respostas, apenas perguntas sem justificativas. É uma discussão psicológica, e não moralista, do caráter da personagem. Seria essa escolha fruto de uma reedição de algum abuso sexual na infância dela? Ou a construção necessária de uma fantasia de abuso sexual na infância, como nos relata Freud em seus estudos sobre a histeria? Necessária porque é a possibilidade, um indicativo de o sujeito assim ingressar na estrutura da neurose, como nos relata Freud em seus estudos sobre a histeria em 1893 - 1895.
O filme traz um tema sempre atual, e pode ser relacionado à pergunta que a Psicanálise deixa, tanto em Freud quanto em Lacan: “Afinal, o que quer uma mulher…?”
Sinopse: no enredo, Séverine, casada com um cirurgião de sucesso, é jovem e rica, mas infeliz. Acaba procurando um discreto bordel para realizar fantasias sexuais e conseguir o prazer que o marido não consegue lhe dar. Curiosa, Séverine termina acostumando-se a uma vida dupla. Até o aparecimento de Marcel, um delinquente que se enamora dela, e acaba por complicar sua cômoda situação.
IMAGEM:
Foto: Filme "A Bela da Tarde" 1967 com direção de Luis Buñuel.
0 comments: